terça-feira, 21 de setembro de 2010

Entre tapas e beijos,



                                        

Foi assim que nos amamamos. No meio de tantas brigas, nosso desejo de termos um ao outro gritou!
Você dizia que me amava e eu lhe dizia que jamais conseguiria viver sem você. Mentira, estou vivendo.
Foi tão bom nossos beijos e nossas carícias, mas não havia um dia sequer que não trocássemos farpas e nos odiássemos por horas.
Você adorava mandar em mim, e eu, que já havia jurado há um bom tempo atrás não me deixar intimidar por homem algum, fracassei. Toda vez que brigava-mos ficava desesperada, ligava pra minha melhor amiga, e chorava, chorava muito, de ódio, de tristeza, ainda não sei muito bem o que era.
Me senti traída, sozinha, e angústiada por muito dias, sempre pensava em erguer minha cabeça e seguir em frente mais você novamente aparecia, e durante todo esse tempo sumido, acreditava que ainda tinha algum domínio sobre mim. Enganou-se.
Não sou masoquista, eu desisti. Desisti de você, de recomeçar tudo de novo, de fingir que nada aconteceu e que ninguém errou.
Em meio de tantas brigas, não há sentimento que dure. E em sua terra, eu jamais conseguiria construir algo concreto; seriam apenas sonhos, que qualquer tempestade levavaria, para longe, onde meus braços não são capazes de alcançar!

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